Sha-Amon-em-Su

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Reconstrução facial digital da Múmia Sha-Amon-em-Su.

Sobre o Projeto

A reconstrução facial da múmia Sha-Amon-em-Su foi um projeto organizado pelo pelo arqueólogo Dr. Moacir Elias Santos, pelo jornalista Elcio Braga e executado pelo 3D designer Cicero Moraes.

Sobre a Figura Histórica

Sha-Amun-en-su (em egípcio, “os campos férteis de Ámon”) foi uma sacerdotisa e cantora egípcia que viveu em Tebas durante a primeira metade do século VIII a.C., responsável por exercer funções cerimoniais no Templo de Carnaque, dedicado ao deus Ámon. Sha-Amun-en-su era uma Heset, isso é, uma integrante do mais destacado grupo de cantoras com funções ritualísticas ativo no templo de Ámon. Após sua morte, que se estima ter ocorrido por volta dos 50 anos de idade, a cantora foi mumificada e colocada em um sarcófago de madeira estucada e policromada. Desde que foi selado há mais de 2.700 anos, o sarcófago de Sha-Amun-en-su nunca havia sido aberto, conservando ao longo de toda sua história a múmia da cantora em seu interior, característica que lhe conferia extrema raridade.

O sarcófago e sua múmia foram ofertados como presentes ao imperador Dom Pedro II durante sua segunda viagem ao Egito, em 1876, pelo quediva Ismail Paxá. Tornaram-se itens de destaque no Palácio de São Cristóvão, integrando a coleção particular de Pedro II até a Proclamação da República, em 1889, quando passaram a fazer parte do acervo egípcio do Museu Nacional do Rio de Janeiro. Um incêndio de grandes proporções ocorrido no museu em 2 de setembro de 2018, entretanto, destruiu o sarcófago e a múmia, bem como quase todos os artefatos arqueológicos que estavam em exposição permanente.

Fonte: Wikipédia