For who speaks English, please see this link: http://arc-team-open-research.blogspot.com/2013/03/homo-erectus-pekinensis-forensic-facial.html
No post anterior falei um pouco da minha experiência com a modelagem do Australopithecus afarensis. Nesse explanarei por alto os passos da modelagem do Homo erectus pekinensis, ou Homem de Pequim, cujas datações variam de 300 a 800 mil anos.
Seguindo a mesma linha do post anterior, mas variando na espécie, foi usado uma reconstrução de tomografia computadorizada deformada até que se encaixasse nos limites do crânio do Homem de Pequim. No caso do Australopithecus fora utilizada a tomografia de um chimpanzé, nesse caso, pela semelhança, foi usada a tomografia de um homem moderno.
OBS.: Há algum tempo lí um livro onde havia um capítulo que explanava acerca de uma deformação muito parecida com essa, ao qual me baseei para executar essa reconstrução: Computer Graphic Facial Reconstruction (John G. Clement). Cap.: Automatic 3D Facial Reconstruction by Feature-Based Registration of a Reference Head.
Foi uma forma de substituir a tradicional marcação de tecido mole, utilizada na reconstrução facial forense.
Seguindo as observações do arqueólogo Moacir Elias Santos, que me cedeu também as fotografias do molde do crânio (reconstruídas em 3D), a textura simulou a pele de uma pessoa com constante exposição ao sol.
Com isso a imagem final fora renderizada e o trabalho concluído. Algumas imagens foram cedidas ao Wikimedia Commons e agora estão presentes nos artigos sobre o Homem de Pequim em inglês, italiano e espanhol (em português não tem a opção de editar).
Espero não parar por aqui, tanto que já consegui com o meu camarada arqueólogo mais fotos de fosseis de crânios. A ideia é reconstruir o máximo de hominídeos e estudar fortemente a anatomia humana e de outros primatas.
Espero que tenha gostado, grande abraço e até o próximo post!